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9 de outubro de 2020
Por: SOMOS Educação
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O dia 6 de outubro de 2020 representou o início de uma grande mudança para o mundo da educação. Isso porque o Conselho Nacional de Educação aprovou a validade do ensino remoto até dezembro de 2021. O Ministério da Educação ainda precisa aprovar o texto que vale para todas as redes do país. Para entender melhor as diretrizes aprovadas, confira este artigo!
Primeiramente, precisamos nos lembrar que o Conselho Nacional de Educação (CNE) é o responsável por assessorar o Ministério da Educação (MEC) nas políticas educacionais federais. Desse modo, o texto precisa ser provado pelo MEC para passar a valer. Contudo, a validação do conselho já é um grande passo para as escolas de todo o país.
Após seis meses de paralisação das aulas presenciais, o texto também permite a junção dos anos letivos de 2020 e 2021 e vale para todas as instituições do país, desde a Educação Básica até o Ensino Superior. Além disso, tanto escolas públicas ou privadas podem aderir às sugestões do texto que são facultativas.
As diretrizes também tornam possível:
O documento é muito importante para que as escolas possam realizar o planejamento escolar para o ano de 2021, além de possibilitar a adaptação dos currículos. Para as escolas que optaram por reabrir esse ano, é possível reaver os conteúdos que não foram absorvidos ou bem aproveitados. Caso não dê tempo, o currículo se une ao do ano seguinte no chamado Ciclo Contínuo. Contudo, antes de qualquer iniciativa, a instituição deve avaliar como foi aprendizado dos conteúdos.
Para as escolas que só retomarão as atividades presenciais no ano que vem, essa avaliação também é muito importante. Todas as lacunas de aprendizagem devem ser registradas e incorporadas ao currículo de 2021. Contudo, essa avaliação deve ser feita de maneira cuidadosa. É essencial que o aluno tenha desenvolvido as Habilidades e Competências citadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Desse modo, mais importante do que o aluno ter aprendido a solucionar uma equação, por exemplo, é importante que ele tenha adquirido a habilidade de resolução de problemas.
Outra questão muito importante diz respeito a terceira série do Ensino Médio. O texto prevê a possibilidade de um ano suplementar. A ideia é não reprovar os alunos e mantê-los na escola, mas caso alguns deles identifiquem a necessidade de rever alguns conteúdos, é ofertado a possibilidade de continuar estudando, mesmo com o Ensino Médio concluído.
Uma questão muito importante que ainda representa muitas dúvidas à comunidade escolar é referente aos processos avaliativos. Como garantir efetivamente que os alunos realmente apreenderam e compreenderam os conteúdos? Em tempos de normalidade, as avaliações são as estratégias mais efetivas. Mas, como proceder em período de ensino remoto?
O documento flexibiliza a aprovação escolar, permitindo a “redefinição de critérios de avaliação”. Além disso, a possibilidade de dois anos letivos em um, ou “continuum” curricular, permite que os alunos não sejam reprovados no ano de 2020, e tenham mais um ano letivo para adquirir as habilidades esperadas ao fim da etapa.
O ano de 2020 representou muitos desafios para os gestores escolares. Muitas escolas tiveram que correr contra o tempo para possibilitar que suas atividades não fossem interrompidas. Implementar plataformas educacionais permitiu que as aulas pudessem se manter de forma síncrona e a perda de conteúdo fosse mínima. Contudo, sabemos que esse modelo ainda apresenta alguns desafios e o documento do conselho é um guia para superá-los.
A escolha da Plataforma Educacional é uma tarefa muito importante. E por isso, a SOMOS Educação, compreendendo as novas necessidades desse período, reforçou suas parcerias e aperfeiçoou o Plurall para atender às principais demandas das Instituições. Com o título de maior Plataforma Educacional do país, o Plurall possui recursos que permitem a aula síncrona, aplicação de avaliações, diagnósticos precisos do desenvolvimento dos alunos e até mesmo laboratórios virtuais.
Conheça o Plurall:
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