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3 de novembro de 2020
Por: SOMOS Educação
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A literatura desempenha um papel essencial para a formação do ser humano. Mas, para isso, é preciso que a instituição de ensino a considere não apenas como uma disciplina curricular, mas viabilize a formação de leitores críticos e autônomos.
Para isso, é preciso reconhecer o valor formativo da literatura, não como um componente predominantemente teórico, mas como instrumento de fruição, integrado, também, a outras áreas do conhecimento. Neste artigo, entenda a literatura como estratégia educacional.
É inegável a relevância da literatura para a formação dos estudantes. A experiência com textos literários não apenas potencializa o ensino de língua portuguesa, como também estimula o desenvolvimento dos alunos em todas as suas dimensões.
Além das construções cognitivas, que consideram o aprendizado sobre os mecanismos de funcionamento da língua, com a literatura há também o fomento quanto ao desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo. Ao dar sentido e significado ao que lê, o estudante processa e avalia informações. Há também uma observação acerca de padrões comportamentais, comuns ou diferente dos de quem lê, o que auxilia na formação socioemocional.
Por essa ampla abrangência, a literatura como estratégia educacional considera a formação intelectual, emocional e social do aluno. Para isso, é preciso reconhecer o valor formativo da literatura para além da disciplinarização dos currículos, considerando as práticas literárias – a partir de intencionalidades pedagógicas – como integradas a outras áreas do conhecimento.
A literatura como estratégia educacional está entre os objetivos pretendidos pelos documentos oficiais de educação do país. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e as Leis de Diretrizes e Bases (LDB), por exemplo, apontam para uma concepção de leitura e ensino de literatura pautada na formação do cidadão leitor.
Em sinergia, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê a formação do leitor-fruidor ao longo de todas as etapas da Educação Básica. No que tange à formação literária desse sujeito, a BNCC entende a importância dos conhecimentos de gêneros narrativos e poéticos. Segundo o texto da Base:
Para que a função utilitária da literatura […] possa dar lugar à sua dimensão humanizadora, transformadora e mobilizadora, é preciso supor – e, portanto, garantir a formação de […] um sujeito que seja capaz de se implicar na leitura dos textos, de “desvendar” suas múltiplas camadas de sentido, de responder às suas demandas e de firmar pactos de leitura.” (BNCC, 2018, pág. 138)
Para que exista uma real valorização da leitura literária, é preciso que educadores e estudantes reconheçam a literatura não apenas como uma abordagem historicista, mas como integrante da leitura por prazer. Nesse sentido, a valorização da experiência pessoal dos alunos com os livros contextualiza as práticas literárias na educação.
Desvincular a leitura de exigências para os exames e provas vestibulares, por exemplo, é um passo para entender a plurissignificação das obras literárias. Com o estímulo ao pensamento crítico, é possível trabalhar em sala de aula gêneros literários e artísticos diversos. As práticas podem considerar tanto com os textos canônicos quanto com os livros favoritos dos estudantes.
As obras contemporâneas preferidas dos jovens podem ser discutidas no ambiente escolar e, sugestivamente, comparadas aos textos mais eruditos com o intuito de reconhecer os diferentes discursos, contextos, direcionamentos e orientações estéticas, por exemplo.
Ao trabalhar a literatura como estratégia educacional, é importante que a escola oportunize espaços de leitura. A biblioteca sem dúvida será o centro das práticas do aluno-leitor. Caso não seja possível, o educador deve criar espaços adequados em sala de aula mesmo.
Mas, além dos espaços físicos, outras atividades podem proporcionar a disseminação da leitura entre os estudantes. Visitas a feiras de livros, participação em eventos literários e a presença de escritores na sala de aula, por exemplo, são práticas que aproxima os alunos da literatura como prazer. Além disso, é importante que eles contem com um leque de livros variados, e é sobre isso que falaremos a seguir.
É importante é que haja diversidade na escolha das obras literárias a serem trabalhadas na escola. Isso permite uma progressão do estudante enquanto leitor, partindo de experiências mais simples até alcançar patamares mais complexos de leitura. Porém, um grande dificultador para o ensino escolar de literatura é a seleção dos textos que serão trabalhados em cada segmento. Clássicos da literatura nacional, textos contemporâneos, autores estrangeiros. Há tantas obras de temáticas importantes e diversas.
Para ajudar as escolas e incentivar a leitura e a formação de leitores, a SOMOS Educação oferece em seu portfólio duas soluções para ensino vinculados à literatura, com materiais completos e de qualidade: o Coletivo Leitor e a par literatura.
O Coletivo Leitor busca incentivar a inserção da literatura na sala de aula por meio de obras que enriquecem o processo pedagógico. O acervo conta com obras das editoras Ática, Scipione, Saraiva e Atual e os selos editoriais Caramelo e Formato. O catálogo do Coletivo Leitor possui mais de 1600 obras de literatura infanto-juvenil de diversos gêneros-literários, escritas por mais de 500 autores nacionais e estrangeiros. São livros que abordam as dimensões formativas do indivíduo e que estimulam o exercício da imaginação, incluindo coleções consagradas como Reencontro, Jabuti, Vaga-Lume e Para Gostar de Ler. Importante destacar que os livros acompanham material complementar que são valiosas ferramentas para a mediação da leitura, com paratextos, suplementos do aluno e manuais do professor.
A par literatura é uma plataforma educacional que conecta crianças e jovens ao universo literário de maneira prática e simples. Nessa solução é possível encontrar pacotes com sugestões de títulos para todos os anos escolares, mesclando autores nacionais e estrangeiros de alta qualidade. O catálogo da par literatura contempla diversos gêneros literários, como poesia, conto, romance, crônica, teatro, etc. As obras estão divididas em seis faixas escolares e organizadas em três estantes com obras selecionadas por especialistas, que são modalidades possíveis de aquisição. Lembrando que a par literatura oferece também acesso à consultoria pedagógica d’A Taba – Leitura em Rede e aos conteúdos digitais da Árvore de Livros.
O uso das tecnologias é uma realidade cada vez mais presente no cotidiano, e que começa a adentrar as escolas brasileiras. Os recursos digitais têm potencial efetivo para favorecer o processo de ensino-aprendizagem e a construção de um ensino mais significativo. Com a literatura isso não seria diferente.
Com o mundo digital cada vez mais presente na vida dos alunos, desenvolver o gosto pela leitura acaba sendo um grande desafio para o professor. Nesse sentido, o livro digital pode ser um grande aliado. É possível, por exemplo, fazer atividades de leitura por meio de aplicativos, aproveitando o apelo digital das novas gerações; ou até mesmo uma atividade de leitura compartilhada, já que o livro digital pode ser acessado por vários alunos ao mesmo tempo.
Para conhecer um pouco sobre ferramentas digitais que podem contribuir para o processo de aprendizagem e para as práticas de leitura da sua escola, preparamos o e-book Ferramentas tecnológicas na educação. Baixe gratuitamente!
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