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6 de maio de 2020
Por: SOMOS Educação
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Com a necessidade do isolamento social por causa da pandemia de coronavírus, cerca de 850 milhões de estudantes tiveram suas aulas suspensas, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a Unesco. Isso representa cerca de metade dos estudantes do mundo. Nesse momento de incertezas é preciso cuidar do bem-estar dos jovens nesse período de isolamento. Nesse artigo apresentaremos dicas e sugestões para auxiliar pais e educadores.
Boa leitura!
Em poucas semanas, a rotina de muitas crianças e adolescentes em todo o país se restringiu a estar dentro de casa. A adolescência já é, por si só, um momento difícil, cheio de dúvidas e questionamentos sobre o futuro, é também uma fase importante para formação de vínculos de afeto. Lembrando que o contato e a convivência são parte do desenvolvimento socioemocional.
Além disso, para alunos do Ensino Médio, há também a preocupação com o futuro, o vestibular e como as coisas serão daqui para frente. Sobretudo por não ser possível estimular um prazo para quando as coisas voltarão ao normal. Por tudo isso, a atenção à saúde mental e ao bem-estar dos jovens, nesse momento, é fundamental. Tanto a família quanto a escola desempenham um papel importante nesse processo.
Ter um horário para acordar e fazer as atividades é muito importante. Ainda que a rotina não seja seguida à risca todos os dias, a sua existência mantém um vínculo com as coisas como costumavam ser. Inclusive, atividades lúdicas podem entrar na rotina nas horas de lazer em família, como dia da leitura, dia do cinema ou um dia para que a família cozinhe junta. Caso a escola dê prosseguimento com as aulas online, o horário para atividades escolares e contato com os colegas precisa entrar nessa rotina.
Os familiares e os professores precisam conversar com os estudantes de forma aberta, sobre o andamento da situação. Quanto mais clara a situação estiver, mais fácil será para eles compreenderem a necessidade de permanecer dentro de casa. Explicar que não se trata de férias, que as atividades seguem na medida do possível.
A Unesco lançou um projeto de coalizão global para auxiliar países a desenvolver sistemas de ensino remoto, visando diminuir as deficiências educacionais que o momento pode causar. E, também, como uma forma de manter o contato social por meio do aprendizado, além de incentivar conversas por videoconferência com a família e os amigos. Se for possível, prosseguir com as aulas pode ajudar muito na manutenção do bem-estar. O contato com os professores e colegas, ainda que online, ajuda a manter a convivência que foi iniciada no começo do ano letivo.
Esse contato online pode ser um alívio para a falta de proximidade física com colegas e familiares. Na SOMOS Educação, possuímos uma plataforma para auxiliar as escolas no processo de disponibilização de aulas online: o Plurall.
Como dito anteriormente, as atividades lúdicas podem entrar para a rotina da casa. Seja por meio da leitura, jogos, cozinhar juntos, aprender uma coreografia ou realizar uma gincana, o importante é criar uma forma de divertimento em família. A escola, se estiver dando segmento às aulas, também pode incentivar atividades de união e vínculo entre os alunos, propondo atividades que possam ser feitas em grupo via videoconferência.
Dar exemplo é uma forma importante de incentivar a formação de um jovem leitor. Por isso, atividades conjuntas, onde a família se une para ler ou conversa sobre livros, não é apenas uma forma de entretenimento e distração, mas também auxilia no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
As previsões de retorno das aulas permanecem incertas. Para auxiliar os estudantes a enfrentar o momento de incertezas, a relação entre família e escola, que já era importante, agora se torna essencial. Uma boa comunicação pode transformar a forma como eles lidam com a situação.
Assista nosso Webinário sobre a importância da comunicação entre escola e família em tempos de pandemia, com Cássio Mori, que tem 26 anos de experiência em gestão, marketing e educação, e José Francisco Lopes, que há 30 anos trabalha no desenvolvimento de estratégias para campanha de matrículas.
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