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5 de fevereiro de 2024
Por: SOMOS Educação
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Comumente realizada no início do ano letivo, a avaliação diagnóstica define os indicadores que direcionarão o trabalho educacional. A partir das informações e resultados obtidos, os educadores têm acesso a um recorte sobre os avanços e problemas dos alunos para traçar o planejamento pedagógico.
Neste artigo, entenda mais sobre a avaliação diagnóstica e a importância desse instrumento pedagógico e encontre dicas de como aplicá-la na volta às aulas. Confira!
Diagnóstico é um conceito muito utilizado para se referir a um processo analítico em que se recolhe e analisa dados para avaliar problemas de naturezas diversas. Na educação, essa observação e identificação é também um instrumento pedagógico.
Essa é proposta da avaliação diagnóstica de aprendizado: uma forma de aferir e analisar se as atividades educacionais propostas alcançaram os resultados esperados. A partir de um diagnóstico correto, identificando o real nível de conhecimento dos estudantes, escolas e educadores podem definir as melhores estratégias pedagógicas.
Normalmente aplicada nos momentos iniciais de uma fase da educação, o objetivo dessa avaliação é conhecer melhor os estudantes, definindo e compreendendo suas necessidades. Diferentemente das formas clássicas de avaliação de aprendizagem, conhecidas como avaliações somativas, a diagnóstica tem um aspecto preventivo.
Sem caráter classificatório, as informações das avaliações diagnósticas indicam os avanços e as dificuldades da turma e de cada estudante. Ou seja, seus os indicadores apontam para os pontos fracos e fortes que precisam ser trabalhados, direcionando, assim, o trabalho educacional.
De modo geral, a avaliação diagnóstica deve servir como guia para possíveis realinhamentos e adequações das abordagens e estratégias de ensino. As informações obtidas por meio desse tipo de avaliação evidenciam os déficits do processo educativo. Isso permite às instituições de ensino qualificarem as atividades que irão favorecer o aprendizado dos alunos, avaliando possíveis mudanças nas práticas escolares por meio de intervenções pedagógicas, por exemplo.
Dentre os principais objetivos da avaliação diagnóstica, podemos identificar seu propósito de contribuir para a promoção da aprendizagem, redirecionando as ações do processo. Isso acontece por meio da apreensão de dificuldades de aprendizagem e da análise da adequação entre o programa de ensino e o conhecimento prévio dos alunos. Dessa forma, o resultado da avaliação funciona como subsídio para o trabalho do professor, seja reorientando da aprendizagem ou conduzindo-a para as etapas seguintes.
Assim, mais do que notas referentes a conteúdos conceituais, a avaliação diagnóstica deve permitir análises diversas que considerem, inclusive, competências e habilidades em todas as dimensões formativas da Educação Integral. Investigar, avaliar e levantar o que de fato a turma já sabe e o que ainda ela não sabe permite traçar estratégias efetivas para o processo educacional. Ou seja, a avaliação diagnóstica possibilita o desenvolvimento de capacidades e aptidões, criando intervenções pedagógicas, realizando mudanças que favoreçam o aprendizado ou, ainda, adotando novas práticas de ensino.
Portanto, não se trata apenas de identificar as dificuldades encontradas no percurso. Observar os domínios dos alunos permite também potencializar e personalizar as práticas pedagógicas, considerando a utilização do ferramentas tecnológicas ou metodologias inovadoras, por exemplo.
Agora que você já sabe o que é a avaliação diagnóstica e a sua importância, chegou a hora de aplicá-la em sua escola. Entretanto, saiba que se você logo pensou em aplicar a tradicional prova escrita, saiba que, apesar de ainda ser um método relevante para testar o desempenho dos alunos, os exames escritos não são os únicos recursos utilizados nas escolas para avaliação da aprendizagem.
Existem diversos instrumentos que podem ser utilizados para realizar uma avaliação diagnóstica. No entanto, o principal ponto a ser observado é a pertinência entre os objetivos definidos e a atividade solicitada.
Por isso, relacionamos a seguir algumas possíveis formas de avaliação para que os discentes demonstrem os conhecimentos adquiridos. Essas sugestões de instrumentos avaliativos devem se adequar às condições e possibilidades de cada turma e de cada escola. Elas podem, inclusive, acontecer a partir da articulação entre mais de um tipo de instrumento.
A instituição de ensino pode optar por avaliações pontuais, considerando separadamente cada componente curricular do segmento ou estrategicamente associados em uma organização interdisciplinar. O principal é que os resultados das avaliações sejam confiáveis e mensuráveis e que permitam a compreensão clara do processo de aprendizagem dos alunos. Além disso, esses resultados precisam ser comunicados a todos os agentes envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, incluindo alunos, pais e responsáveis.
Alguns possíveis formatos de instrumentos avaliativos são:
É importante destacar que independentemente do formato, a avaliação diagnóstica deve ser prática, intuitiva e com a possibilidade de ser aplicada tanto presencialmente quanto online.
As informações levantadas na avaliação diagnóstica devem guiar o planejamento escolar do período seguinte. Portanto, as defasagens de aprendizado e as dificuldades detectadas em determinados conteúdos precisam ser levadas em conta, uma vez que um bom planejamento escolar é aquele que atende às necessidades pedagógicas que o aluno apresenta. Dessa maneira, especialistas indicam que realizar a avaliação diagnóstica é o primeiro passo para (re)planejar as ações do ano.
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