1 de junho de 2021
Por: SOMOS Educação
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Especialistas afirmam que o ensino híbrido veio para ficar. Apesar das dificuldades iniciais vivenciadas na adaptação das práticas de ensino em função da pandemia mundial do coronavírus (Covid-19), a relação entre educação e tecnologia se tornou irreversível.
Para que as aulas não fossem interrompidas, gestores, professores e alunos migraram para as modalidades remotas de ensino durante o período de fechamento das instituições de todo o país. Essa experiência positivou o olhar dos educadores e das famílias quanto à inclusão das tecnologias no dia a dia escolar.
Para a retomada as atividades presenciais, essa aproximação da tecnologia com a escola continua sendo o caminho ideal, inovando o modelo tradicional de ensino. Mas você conhece esse método? Sabe como implementá-lo em sua escola? Neste artigo, vamos desvendar o ensino híbrido. Confira!
Alinhada às novas tecnologias educacionais, mesclar aulas presenciais com aulas ou atividades online configurou-se como uma prática reconhecida para ampliar conhecimentos. Essa é a essência do ensino híbrido: uma abordagem metodológica que combina atividades presenciais com o uso de ferramentas digitais.
É importante destacar que o ensino híbrido não se resume a disponibilizar aos estudantes recursos tecnológicos. É preciso que haja uma mudança de paradigma, entendendo as plataformas digitais como potencializadores do aprendizado. Essa será uma metodologia efetiva quando houver uma combinação intencional entre a sala de aula convencional e conteúdos produzidos com apoio de ferramentas tecnológicas.
A adoção do método híbrido exige a revisão de algumas práticas tradicionais. A metodologia valoriza a autonomia do estudante, fazendo com que ele contribua efetivamente para a construção do próprio conhecimento. Com isso, o professor ganha o papel de mentor, impulsionando os alunos em direção a uma postura crítica. Há também um reconhecimento do aprendizado colaborativo, com estímulos ao debate de ideias e à construção compartilhada do conhecimento. Com isso, há uma promoção das competências e habilidades sociais e emocionais.
No ensino híbrido as atividades pedagógicas são realizadas de maneira dinâmica e interativa. Por esse formato, há um maior engajamento por parte dos alunos, melhorando, de fato, os resultados acadêmicos.
Inovações híbridas podem ser divididas em modalidades. São modelos que permitem sua execução dependendo dos objetivos pedagógicos. Rotação por estações, laboratório rotacional e sala de aula invertida, por exemplo, são algumas práticas que podem tanto manter características do ensino tradicional – chamados de modelos sustentados – ou sugerirem algumas quebras de paradigmas – nomeados modelos disruptivos. Confira algumas características de cada um desses modelos, lembrando que a tecnologia sempre estará vinculada a essas práticas:
No modelo de rotação por estações, os estudantes realizam diferentes atividades, em estações, no espaço da escola ou da sala de aula. A proposta é que os alunos circulem entre as diferentes estações aprendendo partes do conteúdo em cada uma delas.
Isso significa que cada estação apresentará um objetivo específico vinculado ao objetivo central da aula. No seu tempo de aprendizado, cada aluno deve circular e aprender sobre as etapas complementares em todas as estações disponíveis. Cada uma dessas estações pode conter recursos variados para potencializar o aprendizado. Vídeos e textos, por exemplo, podem ser inseridos nas práticas. Mas, para enriquecer ainda mais, os recursos de experimentação podem ser um grande aliado.
Por meio dos Cloudlabs – laboratórios virtuais que estimulam os estudantes a vivenciarem a ciência de maneira criativa e desafiadora – os alunos interagem com insumos, materiais e reagentes de maneira divertida e segura para potencializar os aprendizados de física, química e biologia. Dessa forma, o modelo de rotação por estações permite que os alunos experimentem diversas formas de aprender um mesmo conteúdo.
Laboratório rotacional considera a alternância de caminhos para se chegar a uma mesma conclusão. Esse modelo propõe que os alunos se revezem entre espaços para atividades teóricas e práticas. Ou seja, os estudantes usam tanto o espaço da sala de aula quanto laboratórios online, por exemplo. A proposta é trabalhar um mesmo conteúdo de diferentes formas, estimulando, assim, os diferentes estilos de aprendizagem.
Na prática, um grupo de alunos fica em sala com o professor enquanto outro se dedica a aprofundar sua instrução em matemática em uma plataforma digital, como a Matific, por exemplo. Depois de determinado período, os grupos se invertem e quem esteve em sala formulando os conceitos teóricos parte para a prática, e vice-versa. A plataforma de Matemática online Matific usa os recursos de gamificação para permitir um aprendizado lúdico e interativo, desenvolvendo os pensamentos estratégico e lógico.
No modelo de sala de aula invertida a lógica tradicional do ensino é invertida. Ou seja, ao invés de esperar passivamente que o professor explique a matéria, o aluno estuda previamente o assunto que será abordado na aula presencial e o aprendizado se concretiza com o apoio do professor e com as trocas de experiências em sala de aula.
Para efetivar esse formato de aula, vídeos, slides, textos e outros materiais educativos devem ser disponibilizados em um ambiente online, para que os alunos possam acessar no seu tempo, onde estiverem e quantas vezes quiserem. Para isso, existem plataformas digitais de aprendizado como o Plurall, que conta com recursos variados indicados para alunos de todos os segmentos da Educação Básica.
Com o Plurall, o professor faz a curadoria de conteúdo em formatos diversos, como livros digitais, aulas assíncronas, imagens, textos, slides e questões, permitindo ao estudante explorar os conhecimentos que serão trabalhados nas aulas seguintes. Além disso, a plataforma oferece relatórios de desempenho dos alunos, especificando seus resultados, pontos fortes e os pontos possíveis de melhoria, permitido uma personalização das estratégias de ensino.
Além de todo dinamismo e atratividade da metodologia, as práticas híbridas estão alinhadas às premissas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que prevê o uso de tecnologias educacionais no processo de ensino e aprendizagem. Independentemente do modelo de ensino híbrido escolhido, aproximar a tecnologia da sala de aula traz os benefícios comprovados para os alunos e para as instituições de ensino.
Cada parte do processo (tanto o online quanto o presencial) proporciona um enriquecimento da aprendizagem. Quando comparado ao modelo tradicional de educação, alguns benefícios do ensino híbrido merecem destaque:
Com o ensino híbrido, as longas aulas expositivas abrem espaço para metodologias mais próximas do perfil e interesse dos alunos. Gamificação, trilhas de aprendizagem e recursos de experimentação são exemplos de práticas que expandem as possibilidades de aprendizado, trazendo questões reais para o cotidiano do estudante.
Com as práticas híbridas de ensino, os alunos têm um aprendizado mais ativo. A partir do planejamento pedagógico elaborado pelo docente, é o estudante que conduz seu percurso de aprendizagem. Isso estimula a proatividade, o senso de responsabilidade e a autodisciplina, maximizando o aproveitamento do aluno e a assimilação dos conteúdos.
O ensino híbrido desvincula o professor de um papel centralizador do processo de aprendizagem. Diferente do modelo tradicional, a partir da autonomia citada anteriormente, o aluno sai do papel passivo, de apenas ouvinte, e torna-se efetivamente responsável pela construção dos seus conhecimentos. Com isso, todo planejamento didático do professor pode ser melhor aproveitado e otimizado.
Investir em metodologias de ensino adaptadas às novas gerações faz com que as instituições de ensino estejam um passo à frente dos concorrentes. Propostas pedagógicas inovadoras são diferenciais competitivos, características únicas de uma escola que fazem a diferença nas escolhas dos pais e responsáveis.
Com o fechamento das instituições de todo o país e a interrupção das atividades presenciais, a educação a distância foi a opção da maioria das escolas para minimizar os impactos no ensino. As plataformas de estudos e ensino online permitiram o prosseguimento do ano letivo, apoiado, inclusive, pelas legislações educacionais do país.
O retorno das atividades presenciais vem sendo planejado e iniciado em alguns estados brasileiros. Mas, para que isso aconteça de maneira segura, a recomendação é que as práticas escolares retornem através de um sistema de rodízio, evitando aglomerações e possíveis contágios. Isso demandará das instituições de ensino práticas híbridas, ou seja, a combinação de aulas presenciais e remotas.
Porém, essa modalidade de ensino não é uma novidade. Algumas instituições já realizavam disciplinas em ambientes online e offline, oportunizando experiências mais enriquecedoras para o processo de ensino-aprendizagem. Certamente a proximidade com a tecnologia na pandemia colocou luz sobre essas práticas e, se antes o ensino híbrido já era uma tendência, a expectativa é que ele continue em alta nos próximos anos.
A tecnologia é, atualmente, parte constante da vida dos alunos. As vantagens da educação online combinadas com todos os benefícios da sala de aula tradicional tem facilitando o aprendizado e potencializado o processo de ensino. A flexibilidade e autonomia que o ensino híbrido traz para os alunos está diretamente relacionada às demandas dos estudantes do século XXI.
Existem diversas soluções educacionais que integram tecnologias e novas metodologias às práticas tradicionais de ensino. Essas inovações podem acontecer de forma sustentada e adaptada à realidade e particularidades de cada escola. Essa transformação pode se dar por meio de plataformas educacionais digitais, como Plurall, ou ainda inseridos na matriz curricular da escola. É o que acontece com a Mind Makers, que, por meio de disciplinas como o Pensamento Computacional e o Empreendedorismo Criativo, assegura uma metodologia ativa e aulas super dinâmicas.
O principal é sempre acompanhar as novas tendências e saber quais soluções digitais estão mais alinhadas às práticas educacionais da sua instituição de ensino. Para isso, contar com um parceiro integral faz toda diferença. A SOMOS Educação tem a missão de transformar o ecossistema das escolas privadas, oferecendo soluções educacionais eficientes e que contribuem para o desenvolvimento dos alunos.
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