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20 de junho de 2022
Por: SOMOS Educação
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Por muito tempo, giz e quadro foram protagonistas das práticas educacionais como principais recursos para as aulas expositivas. Hoje em dia, o novo perfil de aluno – que se difere consideravelmente ao do aluno do século passado – demanda conceitos mais inovadores de educação.
Com todo o dinamismo dos novos tempos, é preciso (re)formular processos e apresentar motivações para a aprendizagem. Alinhado às mudanças comportamentais e de conhecimento das novas gerações, as escolas precisam colocar em prática ações de educação inovadora. Neste artigo, conheça algumas dessas inovações e como elas podem ser adotadas de forma fácil.
Evolução do ensino tradicional: essa é a máxima que pauta o processo de inovação educacional. As escolas estão inseridas em um novo contexto social de indivíduos autônomos, questionadores e conscientes.
O processo de ensino-aprendizagem não se limita mais a aulas expositivas, tendo o professor como centralizador do conhecimento e alunos passivos diante dos conteúdos de uma matéria. Por isso, para assegurar um aprendizado de qualidade, é preciso que as instituições de ensino se renovem e busquem alternativas criativas e efetivas para maximizar o potencial dos estudantes.
Inovação na educação é adaptar as práticas de ensino às demandas da sociedade contemporânea e ao perfil dos alunos do novo século. A cultura de inovação é uma mudança de mentalidade, focada em práticas pedagógicas modernas e comprometidas com o desenvolvimento integral do indivíduo.
Dessa maneira, pensar em inovação na educação demanda extrapolar uma recepção passiva de conhecimento – sustentada pelo argumento da tradição – e considerar aspectos comportamentais, sociais, emocionais, colaborativos e criativos. Ou seja, as abordagens inovadoras permitem que os alunos desenvolvam competências e habilidades em todas as suas dimensões formativas.
Trata-se de um enfoque holístico dos estudantes do processo de ensino-aprendizagem, assegurando a eles o preparo necessário para a vida e para o mercado profissional. Esse conceito de inovação traz consigo a adoção de novas tecnologias, mas, principalmente, considera o estímulo ao pensamento crítico e ao raciocínio lógico, à criatividade e às habilidades para resolução de problemas, por exemplo.
No contexto escolar, a inovação tem a ver com gerar novas vivências e possibilidades de aprendizado. Para isso, inúmeras ferramentas e instrumentos podem ser integrados visando ao estímulo constante de diversas competências do aluno.
Uma escola inovadora é centrada no fazer para aprender, e algumas premissas são primordiais. A primeira delas é que ambientes inovadores precisam ser colaborativos. Isso pressupõe que o espaço escolar deve favorecer a troca e a evolução de maneira permanente. Por aí já é possível entender que não há lugar para apego aos métodos ou fórmulas desgastadas do passado, certo?
A mudança de mentalidade que citamos acima refere-se exatamente a essa necessidade de transitar com desenvoltura por soluções criativas, dinâmicas, multi e interdisciplinares. Além disso, uma escola inovadora redimensiona o papel das professoras e dos professores. Em um projeto inovador de ensino-aprendizagem, os educadores se transformam em facilitadores do conhecimento. Os ambientes são participativos, permitindo que os alunos possam efetivamente atuar como agentes construtores dos seus saberes e se sentir à vontade para opinar e se expressar.
Uma outra premissa para práticas educacionais inovadoras diz respeito ao uso de metodologias centradas no aprendizado a partir da prática. Isso quer dizer promover um diálogo entre a teoria a experimentação, característica essencial das atividades planejadas na vertente da educação maker.
O conceito de inovação em educação detém uma ampla rede de significados. Contudo, alguns atributos são comuns para identificar as escolas inovadoras. Dentre as principais características dessas instituições que buscam romper com tradicionalismo e aplicar estratégias criativas no processo educativo, estão o estímulo do protagonismo dos estudantes e o desapego a fórmulas desgastadas do passado.
A seguir, apresentamos três principais características que determinam se uma escola está no caminho da inovação. Confira!
Enxergar o aluno como protagonista do processo de ensino-aprendizagem significa rever práticas que o consideravam como sujeito passivo e receptor de conhecimento. Ou seja, significa considerá-lo um indivíduo autônomo e com papel ativo na construção do próprio aprendizado.
As práticas inovadoras de ensino estimulam as crianças e os jovens a buscarem informação e a construírem conhecimento a partir de suas próprias ações. Isso exige conhecimentos prévios e potencializa o desenvolvimento de competências e habilidades no processo formativo.
Algumas vertentes teóricas consideram que as experiências inovadoras em educação se dispõem a romper com as dinâmicas educacionais vigentes e assegurar propostas pedagógicas que utilizam novas tecnologias. Trata-se de um processo de mudança amparado pela inclusão de novos aparatos tecnológicos no ambiente escolar.
Porém, não se trata do uso descontextualizado de recursos digitais. As escolas inovadoras consideram o uso da tecnologia como recurso à serviço da aprendizagem, a partir de intencionalidades pedagógicas. Ou seja, nos processos inovadores de ensino, a tecnologia é uma facilitadora da construção do raciocínio, e não um objeto para variar a forma expositiva de uma aula.
Para ser uma escola inovadora é preciso ter inquietude e acompanhar tendências e novidades. Considerar a aplicação intencional e sistematizada de estratégias criativas nos processos de ensino-aprendizagem assegura a melhoria dos resultados da educação.
A abertura para o novo e para a revisão das práticas pedagógicas permite que a escola esteja alinhada às demandas, necessidades e características das novas gerações. Nesse contexto, soluções educacionais inovadoras e eficientes são a chave para contribuir para a construção de um ensino de qualidade.
Existem algumas formas de implementar a educação inovadora em sua instituição de ensino. Isso pode acontecer a partir da adoção de soluções que prezem por práticas pedagógicas modernas, como o pH e a par. Ou, ainda, considerar a inclusão de soluções complementares como plataformas de aprendizado e gamificação.
Além disso, ferramentas e recursos podem ser combinados para permitir um ensino inovador. Metodologia STEAM e práticas híbridas, por exemplo, podem ser agregados à rotina escolar para modernizar as práticas educacionais. É possível também considerar na matriz curricular da escola disciplinas inovadoras e conectadas às novas realidade do mundo, como pensamento computacional e empreendedorismo.
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