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9 de outubro de 2024
Por: SOMOS Educação
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Quem nunca se perguntou como a tecnologia irá impactar nossas vidas no futuro? A inteligência artificial, com sua capacidade de aprender e realizar tarefas complexas, está no centro desse debate nos dias de hoje.
Na educação, essa ferramenta promete revolucionar a forma como ensinamos e aprendemos, influenciando a formação dos alunos e sua atuação no mercado de trabalho que está por vir. Mas será que a IA representa uma ameaça aos professores?
Neste artigo, vamos discutir como a colaboração entre educadores e IA pode acontecer de forma responsável e segura, valorizando o papel dos professores nesse processo transformador.
A história da tecnologia é marcada por ciclos de inovação e adaptação. A cada nova ferramenta ou plataforma que é criada, surge a preocupação de que os empregos serão extintos. No entanto, a realidade mostra um cenário diferente: as tecnologias transformam os trabalhos, mas não os eliminam. A inteligência artificial, nesse contexto, não é uma ameaça aos educadores, mas uma oportunidade para ressignificar o papel do professor em sala de aula.
Assim como a calculadora liberou os matemáticos para se concentrarem em problemas mais complexos e a internet facilitou a troca de informações, a IA pode automatizar tarefas repetitivas dos professores, como a elaboração de plano de aula e criação de listas de questões, por exemplo. Essa otimização de tempo permite que os educadores se dediquem a atividades que exigem habilidades exclusivamente humanas, como a criação de ambientes de aprendizagem colaborativos e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
Inteligência Artificial é um ramo da ciência que desenvolve máquinas e computadores capazes de raciocinar, interagir, aprender e atuar em diferentes situações e cenários. A partir de uma grande quantidade de dados, os sistemas de inteligência artificial conseguem aprender e ampliar seu repertório, melhorando a qualidade de suas respostas e interações.
Dentro do contexto educacional, as tecnologias de IA já estão sendo amplamente utilizadas, aprimorando tanto a experiência de ensino quanto a de aprendizagem. Chatbots, por exemplo, são utilizados para responder a perguntas frequentes de alunos, fornecer suporte acadêmico imediato e até ajudar com orientações administrativas, como prazos e procedimentos.
Outra tecnologia importante são as plataformas de aprendizado adaptativo, que utilizam IA para personalizar o conteúdo e o ritmo de estudo de acordo com as necessidades e o desempenho de cada aluno, promovendo uma aprendizagem mais eficiente e direcionada.
Nos últimos anos, a rápida evolução da Inteligência Artificial (IA) tem levantado diversas preocupações entre educadores, especialmente no que diz respeito à possível substituição de seus papéis nas salas de aula. O receio de que as máquinas possam ocupar o lugar de professores é compreensível. No entanto, em vez de ser uma ameaça, a IA pode se tornar uma poderosa aliada no ambiente educacional.
Longe de substituir a figura essencial do educador, a IA tem o potencial de complementar e enriquecer as práticas pedagógicas, oferecendo novas ferramentas que facilitam o aprendizado e permitindo que os professores se concentrem ainda mais no desenvolvimento humano de seus alunos.
Através de dados de pesquisas foi possível identificar onde e com o que os educadores gastam a maior parte do seu tempo. 67% do tempo dedicado ao ensino de fato no Brasil comparado com 79% da média mundial (dado extraído OCDE – Talis 2013 e 2018). A produção efetiva do material é a atividade que mais consome tempo. (Desenvolvimento de conteúdos educacionais: dimensões sobre conceitos, gestão e produção.)
Neste cenário, o Plurall IA surge como uma solução para auxiliar os professores em atividades rotineiras que demandam grande parte do seu tempo. Dessa forma, o Assistente Inteligente auxilia os professores com:
A inteligência artificial, por mais avançada que seja, não consegue replicar a complexidade da mente humana. Habilidades como a criatividade, a capacidade de pensamento crítico e a liderança são intrinsecamente humanas e exigem um conjunto de experiências que vão além da capacidade de processamento de dados.
O educador, além de criar as possibilidades para a produção e construção crítica do conhecimento, contribui significativamente para a trajetória dos alunos, inspirando-os e guiando-os em seu desenvolvimento pessoal. A IA pode auxiliar nesse processo, mas nunca substituirá a importância das relações interpessoais e das vivências únicas que cada professor traz para dentro da sala de aula.
Além disso, a inteligência emocional, a empatia e a capacidade de estabelecer conexões genuínas com os alunos são habilidades essenciais para um educador e que não podem ser replicadas por máquinas.
A Inteligência Artificial está redefinindo o futuro da educação e do mercado de trabalho, e pode auxiliar na otimização de atividades corriqueiras e burocráticas do dia a dia escolar e personalização do ensino. Entretanto, a capacidade de improvisar e responder às necessidades individuais de cada aluno é uma habilidade exclusivamente humana.
Portanto, é importante ressaltar que ela não substituirá a importância das relações interpessoais e da experiência humana na sala de aula, afinal, a educação não é só uma transmissão de informações. O professor, como facilitador da aprendizagem, continua sendo fundamental para inspirar, motivar e criar um ambiente de aprendizado com práticas pedagógicas imprescindíveis para o desenvolvimento intelectual e social de cada aluno.
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