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15 de setembro de 2020
Por: SOMOS Educação
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São inúmeras as atividades exercidas pelo Coordenador Pedagógico. No exercício do seu trabalho, cabe a ele promover a integração de todos os agentes da comunidade escolar e conduzir com maestria as práticas do processo de ensino-aprendizagem.
Uma das grandezas da função do Coordenador é partilhar e se dispor a ajudar. Pensando nisso, a SOMOS Educação reuniu profissionais de vários lugares do país em uma jornada intensa de trocas de experiências e boas práticas. Essa ação aconteceu em comemoração ao Dia do Coordenador Escolar. Em três dias de evento, gestores de escolas parceiras se reuniram para um intercâmbio de conhecimentos. Neste post, separamos 5 conselhos desses coordenadores que podem auxiliar suas práticas escolares. Confira!
Envolvido em todas as instâncias do processo educacional, o Coordenador é um profissional extremamente importante para o desenvolvimento dos projetos pedagógicos, além de assegurar o bom relacionamento entre as famílias e a escola, entre os alunos e os professores. Em meio a funções tão essenciais para o bom desempenho da gestão escolar, o dia a dia desse profissional costuma ser intenso e atribulado.
Entendendo o valor dos aprendizados compartilhados, a SOMOS Educação promoveu a Semana da Coordenação Escolar em comemoração ao Dia do Coordenador, celebrado em 22 de agosto. Os desafios do cargo, a importância da formação continuada e as tendências educacionais foram temas discutidos pelos pares que atuam em escolas de diferentes segmentos da Educação Básica. Algumas dicas preciosas estão reunidas neste post, mas você pode conferir na íntegra os três dias da Semana da Coordenação Escolar clicando aqui!
Para administrar um volume considerável de atividades que precisam ser realizadas no dia a dia, a sugestão dos coordenadores é que as rotinas e prioridades sejam organizadas. Da mesma maneira que os professores precisam estruturar a sua rotina semanal, o Coordenador Pedagógico também deve cuidar da sistematização do seu trabalho. Apesar das tarefas serem inúmeras e o contexto de imprevisibilidade permear toda a prática dessa função, é importante que o Coordenador busque organizar suas atividades para não ser engolido pelas demandas constantes e intensas.
É comum que os Coordenadores Pedagógicos se apropriem de tarefas que são importantes para a rotina da escola, mesmo que elas não façam parte do seu escopo de trabalho. Nesse contexto, a integração de toda equipe escolar facilita as práticas cotidianas. Envolva todo o time, delegue atividades, integre os membros da comunidade escolar para que todos atuem de maneira efetiva e tomem decisões em conjunto.
Essa gestão de atividades e de tempo ameniza um pouco a sensação de estar sempre apagando incêndios. Movimentação que, muitas vezes, faz o Coordenador chegar ao final de um dia de trabalho tomado por questões corriqueiras sem efetivamente ter realizado de maneira propositiva a organização do seu trabalho. A dica é que os Coordenadores façam um movimento reflexivo, de organização e planejamentos práticos, estabelecendo prioridades e definindo escolhas eficazes e efetivas para o dia.
É uma percepção comum entre os Coordenadores que o relacionamento entre as escolas e as famílias deve estar entre as prioridades das instituições de ensino. Incontestável para o desenvolvimento de alunos, o vínculo com as famílias deve ser visto como uma relação de parceria. Processos de mudanças ou situações conflituosas que venham a acontecer no ambiente escolar, podem ser solucionados de maneira fluida e natural quando as escolas têm com as famílias um relacionamento leve e de confiança.
É importante atentar-se para a diversidade de famílias. Algumas são mais participativas nas atividades escolares dos estudantes; outras dispõe de um cotidiano que não permite um suporte mais intenso, e os alunos acabam sendo mais autônomos. Mas, estabelecer uma sintonia escola e família é fundamental para o sentimento de pertencimento.
Para potencializar esse relacionamento interpessoal, a dica é que os Coordenadores busquem entender as reais necessidades das famílias. Para que isso aconteça, é preciso uma escuta aberta e disponível, livre de preconceitos e julgamentos. Além da tradicional reunião com os pais, manter canais de comunicação abertos e diretos estimulam a aproximação e o bom relacionamento. Da mesma maneira que existem práticas de escuta com os alunos, busque estabelecer essa relação com os pais e responsáveis. As rodas de conversa adotadas por várias escolas como um instrumento pedagógico podem acontecer também com os adultos, construindo espaços de diálogos que permitam a expressão e a troca de aprendizados.
Como lidam com informações vindas de todas as pontas, é fundamental que os Coordenadores tenham de forma organizada registros e históricos sobre as aprendizagens dos estudantes e situações resolvidas de cada aluno. Isso mostra o preparo do profissional, que estará sempre apto e embasado para as conversas pontuais com as famílias. Para isso, formalizar e documentar as comunicações é essencial. Essa formalização faz vínculo com a primeira dica, facilitando a organização e a otimização das práticas cotidianas do Coordenador Escolar.
A tecnologia já permeava as práticas pedagógicas de muitas instituições de ensino do país. Com a pandemia da Covid-19, o uso da tecnologia tornou-se protagonista do processo de ensino-aprendizagem. Mesmo com os desafios de implementação em um curto prazo e sem tempo para treinamentos, o sucesso e os bons resultados das ferramentas tecnológicas indicam que o ensino híbrido veio para ficar.
Respeitando as especificidades de cada segmento da Educação Básica, é um consenso que incluir recursos tecnológicos às práticas pedagógicas faz parte da realidade escolar pós-pandemia. A integração das tecnologias digitais na educação deve ser vista sob a ótica de uma nova metodologia de ensino, favorecendo e dinamizando os processos educacionais. Nesse cenário, delimitadas as metas de ensino e em diálogo com os docentes, os projetos político-pedagógicos (PPP) das instituições de ensino deverão ser revisitados.
As plataformas digitais e ambientes virtuais de aprendizagem são recursos de apoio às atividades em sala de aula que terão mais espaço nas práticas docentes. Lembrando que o processo de ensino-aprendizagem é um movimento humano e que o educador continua tendo o papel essencial nesse processo, sendo o mentor dessas novas práticas.
O ensino socioemocional constitui parte fundamental da formação integral dos estudantes. Segundo os Coordenadores, ele deve ser intrínseco às práticas pedagógicas. É preciso ter atenção para trazer as premissas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o dia a dia e realidade da escola.
O socioemocional deve ser um verdadeiro pilar dentro das instituições de ensino, mobilizando cotidianamente as competências e habilidades dos estudantes. Entendendo que a cognição passa pela questão emocional, a sugestão é que o Coordenador tenha uma atuação em duas frentes: com os alunos, criando uma relação de proximidade, um vínculo afetuoso; e com os professores, estimulando o socioemocional com os docentes para que essas práticas sejam levadas para a sala de aula.
No contexto atual de pandemia, é preciso que o Coordenador já preveja um retorno cuidadoso às aulas presenciais. Como o período de isolamento e o distanciamento de algumas convivências sociais, o pós-pandemia deve reforçar e estreitas os laços de afeto. Angústia, apreensão e medo são sentimentos que deverão ser acolhidos e trabalhados por toda a comunidade escolar.
Nos processos educacionais, o Coordenador Pedagógico assume um importante papel de atualizar as práticas pedagógicas e mantê-las em sintonia com as demandas contemporâneas dos estudantes. É preciso buscar o aperfeiçoamento constante e estar atualizado quanto às metodologias de ensino. Isso diz respeito não só a sua própria formação, mas também ao desenvolvimento e motivação de toda equipe docente.
Muitas vezes não é possível que o coordenador se debruce junto dos professores em conteúdos e teorias completas, mas vale induzir e fazer provocações pedagógicas para que juntos possam refletir e discutir boas práticas. A dica é que os coordenadores incentivem os professores a refletirem sobre seu próprio trabalho.
No processo de formação continuada, participe de cursos e palestras ligados à educação, discuta práticas com colegas coordenadores e/ou com os professores da sua instituição. Mas, além disso, busque referências de interesse geral. Coloque programações culturais como parte integrante do processo de formação, incluindo cinema, teatro, shows e exposições artísticas, por exemplo.
O olhar do Coordenador para a gestão escolar deve ser amplo e estratégico. É preciso saber relacionar as teorias da área com as práticas do ambiente escolar, assegurando o sucesso do processo de ensino-aprendizagem.
Além disso, é fundamental considerar que a forma como o Coordenador age com sua equipe escolar ressoa diretamente nas práticas da sala de aula. Isso demanda que esse profissional esteja sempre por dentro do que há de mais relevante no cenário educacional.
O desafio é grande, e a responsabilidade é ainda maior. Por isso, reunimos em um e-book 8 tendências para tornar sua escola um destaque. Clique abaixo para receber o material gratuito por e-mail!
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