31 de julho de 2023
Por: SOMOS Educação
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Em tradução literal, feedback significa realimentar, dar retorno ou resposta. Especificamente no âmbito educacional, o termo está relacionado a críticas construtivas, que têm como objetivo fornecer detalhes sobre a atuação não só dos docentes, mas também dos alunos.
Esse recurso é um forte aliado das escolas, afinal, é útil tanto para os professores (que, com essas informações, podem aprimorar seu trabalho continuamente) como para os pais e responsáveis (que passam a ter conhecimento mais preciso sobre o comportamento e o progresso dos filhos).
Mas, como fornecer feedbacks que ajudem a melhorar as práticas de ensino como um todo? Este artigo apresenta 6 dicas para dar esse tipo de retorno de forma eficaz. Confira!
O primeiro passo para uma boa conversa consiste na escolha do local onde ela acontecerá. Barulhos e ruídos, além de atrapalharem o diálogo, acabam gerando inquietação e apreensão. Por isso, escolher um ambiente adequado, que seja silencioso e acolhedor, deve ser sua tarefa inicial para garantir que o feedback alcance seu propósito.
Independentemente dos interlocutores envolvidos na conversa, procure usar uma abordagem objetiva, já que uma comunicação simples ajuda a evitar mal-entendidos.
Não é adequado rodear o assunto ou insinuar situações. Sendo assim, a mensagem deve ser transmitida da forma mais direta possível. É recomendável, ainda, iniciar o diálogo abordando os aspectos positivos, uma vez que algumas pessoas podem ter dificuldades para lidar bem com feedbacks.
Que tal mesclar qualidades com pontos que precisam ser melhorados? Essa estratégia, aliada a um discurso educado e gentil, torna o processo mais agradável e eficiente.
É preciso entender que o intuito desse método não é promover sermões, criar juízo de valor ou ditar regras. Com isso em mente, foque a situação específica e descreva minuciosamente o acontecimento ou o comportamento que motivou a reunião. Depois, sugira o que deve ser feito para resolver a questão, sempre abrindo espaço para ouvir o que os outros têm a dizer.
Para garantir a eficiência do feedback construtivo, defina uma periodicidade para os encontros e inclua esses momentos no calendário escolar, focando o contato constante tanto com os professores quanto com os familiares. Promova boas reuniões com pais e responsáveis, e mostre-se disposto a conversar abertamente.
Muitas vezes, a escolha errada das palavras e até o tom de voz podem magoar ou desestimular o ouvinte. Com isso, todo o discurso e a intenção podem ser prejudicados. É preciso, portanto, buscar uma abordagem que incentive a melhoria comportamental e que auxilie o ouvinte na busca pelo aperfeiçoamento.
Qual feedback é mais eficiente: o qualitativo ou o quantitativo? Na verdade, depende da situação. Como o intuito desses diálogos é criar mecanismos que ao mesmo tempo ajudem os alunos a melhorarem o desempenho e auxiliem os colaboradores na sua formação continuada, o indicado é realizar os dois tipos.
O feedback quantitativo oferece informações fundamentadas em números e dados quantificáveis. Já o qualitativo traz à tona aspectos observados, baseados na performance. É a união de ambos que proporciona a elaboração de um feedback completo.
Além de fornecer feedbacks, é fundamental que as escolas também capturem as impressões da equipe escolar e dos alunos e suas famílias. Coletar esses dados permite mapear pontos a serem melhorados de forma a tornar a experiência da equipe escolar, de pais e alunos a melhor possível.
Ao realizar pesquisas de satisfação regulares, a escola pode monitorar a eficácia de suas iniciativas de melhoria e avaliar se as medidas implementadas estão tendo impacto positivo. Isso ajuda a manter um ciclo de melhoria contínua e a adaptar as abordagens conforme necessário.
Pensando nisso, preparamos um e-book exclusivo para apresentar os benefícios da pesquisa de satisfação e um passo a passo para inserir essa prática na escola. Clique na imagem para baixar gratuitamente o material.
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